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Mulheres fazem a diferença em tempos de crise

Mulheres fazem a diferença em seu mercado de trabalho todos os dias. Da saúde à moda, em diferentes segmentos, elas contam para a Kizuna como têm sido superar os desafios dessa nova fase que vivemos e as ações realizadas para se reinventar em tempos de crise.

Desafio: essa é a palavra do momento para quase todos os empreendedores e empresários no mundo. Manter um negócio sempre foi desafiador, mas quando as possibilidades são estritamente limitadas, as saídas precisam ser inovadoras. A resiliência e a capacidade de adaptação são pontos-chave para cinco mulheres que nos contaram sobre como tem sido se reinventar e criar estratégias para manter seus negócios em plena pandemia. Vamos ler o que elas têm a nos ensinar?

Marjorie Lemos, sócia-diretora da Loja Tribbus (moda feminina), responde sobre as adaptações que tiveram de ser feitas após o fechamento do comércio cearense.

“Temos lojas físicas [de moda feminina] no shopping e estamos sem funcionar desde o dia 19 de março. Foi difícil, porque além de tudoo, descobri no mesmo mês que estava grávida. Sendo grupo de risco fica mais arriscado pra mim ir e vir do shopping para pegar mercadoria, ir para os correios e fazer as entregas – que eu mesma estou fazendo de carro. Os custos são muito altos e continuam sendo mesmo com a loja fechada. As vendas não chegam nem perto do que eram e tivemos perdas em aluguéis de vestidos de festas, já que todas as festas foram canceladas ou adiadas. 

Passamos a fazer frete grátis para vários bairros e lançamos um voucher para pessoas que gostam e confiam no nosso negócio, com o intuito de fazê-lo continuar existindo após tudo isso. No voucher, a cliente compra um valor X e ganha o dobro do valor para retirar quando a loja abrir. Ou pode usar também para presentear alguém. Também tive que adaptar meu sistema de pagamentos para Pagseguro e tive que montar aqui na minha casa todo um espaço com mercadoria, embalagem, laços e o sistema da loja. E vamos nos reinventando mês a mês.”, conta Marjorie.

Camila Souza, sócia-diretora do Instituto Empathie (psicologia), conta como foi iniciar um projeto em meio à pandemia, que deveria ser presencial, mas foi adaptado para o online.

“O Instituto Empathie nasceu como ideia há dois anos e foi sendo amadurecido entre mim e a minha sócia, Fernanda Marinho. Este ano, já tínhamos um espaço físico, já estávamos com o projeto arquitetônico feito, já tínhamos iniciados estratégia de naming, logo e marketing com as meninas da Kizuna (que fizeram um ótimo trabalho, por sinal) e já estávamos amadurecendo a realização de cursos e atendimentos clínicos. A gente pensou primeiro em movimentos presenciais, mas isso tudo foi modificado quando veio a pandemia. 

Como psicólogas clínicas, tanto eu quanto a Fernanda podemos atender de forma online com a autorização do Conselho Federal de Psicologia. Então, migramos para esse formato. Hoje, não podemos sublocar salas e nem fazer cursos presenciais. Mas estamos desenvolvendo cursos online. Tem sido uma reinvenção muito grande para mim e para a Fernanda, porque tínhamos uma certa dificuldade para lidar com questões do virtual. Se me dissessem que gravaria vídeos e postaria depois, eu diria: ‘você está louco?’. E descobri que, na verdade, isso não é um problema. Muito pelo contrário! Tem sido muito legal e proporciona uma descoberta pra mim em construir novos espaços de reflexão, diálogo, debates e novas possibilidades dentro da psicologia. Estamos aprendendo muita coisa e nosso maior desafio agora tem sido a gestão do negócio no campo virtual e suas possibilidades.“, comenta Camila.

Beatrice Marques e Laura Barbosa, sócias-diretoras do Nupê Café, falam sobre novos produtos lançados para o delivery e como conseguiram fazer parte do dia a dia dos clientes, mesmo com o distanciamento social.  

“O primeiro passo da nossa reinvenção foi entender que o nosso contato e as nossas vendas para o público seriam 100% digitais, e teríamos que nos fazer presente na casa das pessoas. ‘Nós temos estrutura e tempo, precisamos usar isso a nosso favor’, pensamos. Lançamos nossas cestas de café da manhã, que já nos fizeram voltar o olhar para um produto mais relacionado ao fim da tarde, a aniversários e a ocasiões similares. Estamos desenvolvendo encomendas tamanho ‘família’ e menus para eventos em casa, na tentativa de variar nossas opções e distribuir melhor os nossos produtos para diferentes usos”, conta Beatrice.

“Intensificamos o nosso serviço de delivery, colocamos taxa grátis e fizemos combos promocionais dos nossos produtos queridinhos para estimular a compra. Em seguida, pensamos em fazer mini porções das opções que o nosso cardápio possui, para famílias pequenas. E caiu feito uma luva. Passamos a receber pedidos para aniversário, “mêsversário”, brunch, café da tarde, para assistir a lives ou somente para saborear uma boa refeição. Dias difíceis ainda virão, e esperamos estar preparadas para enfrentá-los. As ideias e reinvenções não param de surgir e, em breve, teremos novidades para dividir com nosso público”, revela Laura.

“A palavra de ordem foi ressignificar. Até nossas embalagens estão se adaptando para esse momento. Porque o Nupê é o nosso sonho, e ele precisa viver!”, complementa a sócia Beatrice.

Lívia Almeida, médica pediátrica, incentiva a aposta em novas tecnologias e ressalta o apoio de uma equipe nesse processo. Ela inicia todo o marketing digital já com uma nova modalidade de atendimento.

“Toda mudança é sem dúvida um desafio. Iniciar meu marketing digital já era um sonho antigo, que resolvi compartilhar com a Kizuna. O momento atual deu um empurrãozinho para que as coisas acontecessem de forma mais rápida, e a telemedicina veio como um projeto complementar e inesperado, mas que se fez necessário devido a demanda atual da minha profissão. 

Em um dia, a gente tá super empolgada e, no outro, a gente acha que não vai conseguir. Mas a verdade é que a gente só aprende tentando. Se reinventar é difícil e exige muita força de vontade. Estou achando engrandecedor todo esse processo. E que bom que tenho uma equipe para me auxiliar nessa transformação. ?”, reforça Lívia.

Daliana Veras, sócia-diretora do Fisk Caucaia e Fisk Parquelândia, explica a importância da comunicação integrada com a equipe, pais e responsáveis, além do apoio à vivência de cada aluno na educação EAD.

“O começo da adaptação está em aceitar o que está acontecendo, viver o presente e imaginar todos os cenários possíveis. A antecipação de comunicação com nossos interlocutores (colaboradores, alunos e responsáveis) foi fundamental para termos ações dentro do mais esperado possível. As pessoas estavam angustiadas e na expectativa por informações, por isso fizemos um período de transição. Os alunos tiveram a oportunidade de experimentar, baixar os aplicativos necessários, aprender o funcionamento e ferramentas e o mais importante de tudo: nos dar o feedback. 

Acredito que o maior diferencial nesse momento seja ter empatia. Alguns alunos não tiveram como migrar para esse tipo de ensino, e respeitamos isso. Percebemos que essa empatia ajuda respondeu de forma recíproca. Ou seja, em um momento onde todos tendem a perder algo, seja financeiro, social, emocional, ajudar também se tornou uma premissa claramente e prazerosamente de mão dupla.

Por fim, não se faz nada sozinho. A nossa equipe, que carinhosamente chamamos de Dream Team, foi quem protagonizou a grande reinvenção necessária nesse momento. Sabemos que ainda temos um caminho longo pela frente, mas seguimos acreditando no que fazemos e confiando que voltaremos com o segmento da educação ainda mais valorizado.”, incentiva Daliana.

O que você aprendeu com essas mulheres inspiradoras e líderes do seu negócio? Compartilha com a gente em nossas redes sociais: @kizunabranding e fb.com/kizunabranding.

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2 respostas

  1. Histórias inspiradoras! Parabéns a todas que compartilharam e parabéns à Kizuna pela iniciativa.
    🙂

    1. Obrigada, Fábio! <3 Espero que te ajude a se inspirar e inspirar pessoas próximas a você que precisam desse conteúdo. 🙂

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